8 de dezembro de 2008

Uma banda sonora para o nosso curso

Estas foram algumas das músicas que nos foram acompanhando ao longo do curso, numa tentativa de construir um fundo musical que recorde estes meses passados juntos. Como se utilizou o Deezer para construir a playlist, não foi possível aproveitar todas as sugestões enviadas por não estarem disponíveis, particularmente no que se refere à música portuguesa.

A playlist EFA NS continua aberta a sugestões de outras músicas que nos tenham acompanhado desde o início do curso até ao presente...



26 de novembro de 2008

Um ano de Vida...

O Curso EFA NS Técnico Administrativo está de parabéns!!!

Esta aventura teve início há um ano atrás e fez-se de inúmeras experiências.

Nesse percurso encontramos muitos obstáculos, algumas dificuldades mas, pé ante pé, conseguimos traçar um caminho que nos orgulha.

Fomos caminhando até onde conseguimos ... e lá chegados ... demos mais outro passo e ... outro ... outro ...

Hoje, 365 dias depois, olhando para esse percurso, concluo que entre alguns momentos "amargos", conseguimos um percurso muito "doce"!

Por falar em doce ... olhem para o nosso bolo de aniversário. Foi todo "devorado" por toda uma equipa esfomeada (formandos e formadores)... até o Rui veio lá do deserto (está a fazer os cálculos para o novo aeroporto ... jamais).


Parabéns a todos.

Tem sido um enorme prazer trabalhar com todos vocês!

Um agradecimento sincero do vosso mediador!

António Pinto

19 de setembro de 2008

Comunidades Virtuais

«No Second Life a festa dura toda a noite e o comércio é real. O seu mundo é a sua imaginação… O que o Second Life tem de especial é que lá é tudo feito pelos próprios utilizadores, pelo que as novas oportunidades estão sempre a ser criadas»

Second Life – O que é?

Second Life – Por que é tão motivadora a criação de uma imagem/corpo (à nossa imagem ou não) a ponto de tornar o ambiente virtual mais estimulante?

Second Life – Estar lá para quê?

Second Life – Oportunidades virtuais ou reais?

Second Life – Plataforma de formação/educação?

Second Life – Perigos sociais/casos de polícia?

6 de agosto de 2008

PORTO- Património Mundial

Aqui ficam alguns momentos da visita de estudo realizada. Correspondeu as Expectativas? Comentem formandos & formadores...


Urbanismo e Mobilidade - Porto

VISITA DE ESTUDO - Porto -Património Mundial

PERCURSO
1-Rua do Cabo Simão (V.N. Gaia) – Nesta subida íngreme que se estende desde a cota baixa do tabuleiro inferior da Ponte D. Luís até ao mosteiro da Serra do Pilar, consegue-se “espreitar” o Porto, através de uma perspectiva muito pouco habitual e conhecida; Momento ideal para tirar umas fotos originais e pouco vistas.

2-Mosteiro da Serra do Pilar (V.N. Gaia) – do terraço deste imponente edifício conseguimos ter uma primeira visão de conjunto de todo o espaço urbano a visitar, bem como identificar “espaços urbanos diferenciados” nesse mesmo percurso. Aproveita-se o momento para “desenhar” o percurso a efectuar.

3-Ponte D. Luís I (tabuleiro superior)- Fonte de inú meras especulações que se prendiam com questões de segurança, este eixo viário assumiu-se com a principal ligação do Norte do País à sua capital. Foi o primeiro marco de verdadeira mobilidade que permitiu “desencravar” o norte do país. Para além disso desencadeou inúmeras mudanças urbanas na margem esquerda do Douro, transformada hoje, numa das mais importantes cidades do país- V.N. de Gaia. Dominada por morfologia urbana desorganizada, atestando um crescimento rápido e espontâneo, foi sofrendo iniciativas de requalificação o que se traduz, hoje, não como um eixo viário vital, mas sim como uma espécie de “boulevard” com primazia à vivência com qualidade de vida- Avenida da República. O Metro, que hoje existe transformou-se no “foco” em torno do qual diversas novas centralidades se desenvolveram (Paços do Concelho; Solar de V. N. Gaia, Galerias de arte, espaços comerciais, …).
Percorrendo a pé a Ponte D.Luís, a cidade vista de cima ganha outros contornos e a sua organização é mais clara … ou não! Oscilando a cabeça entre as duas margens rapidamente constatamos que muito mais é o que as une, do que aquilo que as separa, apesar dos contrastes evidentes a nível da morfologia urbana.
Porto/V.N. Gaia ou cidade PortoGaia?

4-Terreiro da Sé Catedral do Porto – Chegados da outra margem é possível contornar um outro símbolo da cidade. A sua Sé Catedral, mais do que pelo culto, apresenta-se como móbil simbólico e (re) definidor das origens urbanas do Porto. A sua localização mostra-nos o verdadeiro domínio do clero sobre o espaço urbano. A “altitude” como sinónimo de imponência, supremacia e verdadeiro domínio sobre todas as dinâmicas estabelecidas no burgo. Eis o CBD (Central Business District) de outros tempos! Este local no cimo do morro tornou-se o vértice de uma espécie de “favelização legal” que se edificou, não morro acima, mas morro abaixo.
Actualmente a freguesia da Sé aparece associada a conceitos de degradação (espacial, social, …), mas foi sendo pontuada por medidas que não foram mais do que tentativas (algumas conseguidas!) de requalificação.

5-“Ruelas” do Bairro da SÉ- começando a descida encontramos história em cada recanto. Vielas sinuosas de traçado irregular reflectem as épocas do seu crescimento. Ruas tortuosas, becos sem saída, piso irregular, emparedado por granito (grupo rochoso de características geológicas ímpares – Granito do Porto), restos de muralhas que delimitaram o burgo em diferentes épocas, um sem número de características urbanas únicas que conferem a este espaço singularidade notável. Este “mix urbano” (fruto da história) faz-nos viajar quer no tempo, mas sobretudo no espaço.
Se a sua originalidade rapidamente se constata, o que também nos alta aos olhos é a degradação deste mesmo espaço, pontuado aqui e ali por intervenções que procuram, mais do que requalificar este espaço,

6- Ribeira – Com o crescimento do burgo e com a sua expansão comercial deixamos o “espaço encosta” ou morro e vivenciamos agora a verdadeira relação da cidade com o rio. Todo este espaço que se estende por Miragaia, reflecte a importância da relação dos portuenses a cidade comercial. Hoje, espaço de inúmeras requalificações (pontuais) surge um espaço desestruturado, reflectindo, talvez, a inexistência de um Masterplan para toda esta zona. Inúmeros pontos de interesse se podem encontrar em toda esta franja que abraça o rio (Casa do Infante, Praça da Ribeira, Rua da Font ‘Aurina, …).


7- Pilares da Ponte Pênsil e Ponte D. Luís I- Travessia do Douro, inicialmente feita pela ponte suspensa (Ponte Pênsil), foi posteriormente substituída pela Ponte D. Luís I.
Passamos de uma ligação frágil à outra margem a uma dupla ligação futurista e arrojada que redesenhou toda a envolvente, de ambas as margens.

8- Ribeira de Vila Nova de Gaia – Voltamos ao ponto de partida, mas agora com outros olhos. Nesta margem nota-se uma política urbana bem diferenciada, cuidada, moderna e arrojada. Local de ‘movida’ por excelência tornou-se referência de todo o Norte do País. Articulação perfeita (?) entre o antigo e moderno, teve pelo menos o mérito de ser um local atractivo e com vida, durante todos os dias, todas as horas …
O turismo representa a âncora de todo este espaço, mas um turismo acessível a todos, não elitista, mas pluricultural, para ser vivenciado e desfrutado!

9- Cais de Gaia – A jóia de modernidade, a atractividade por excelência. Vencedor em 2006 do melhor empreendimento da categoria de Turismo, este espaço (verdadeira requalificação urbana!?!) atrai e fixa hoje mais visitantes que a “rival” margem oposta. Uma aposta diferente, séria e com uma variedade apetecível consegue mobilizar vivências diversas.

10- Caves do Vinho do Porto (Calém) – A peça que faltava para completar o puzzle. Todas as peças neste espaço parecem encaixar, parecem ter lógica e jogam entre si tendo vida própria e fazendo movimentar outras.

FIM

Temas para reflexão:
· Modelo Urbano Sustentável;
· Soluções urbanas sustentáveis;
· Evolução histórica e urbanismo- (im)compatibilidade(s)?
· Património – móbil para o desenvolvimento?
· Urbanismo/Mobilidade vs Estética Urbana;
· Estética Urbana vs funcionalidade urbana;

ANTÓNIO PINTO, Julho 2008

17 de junho de 2008

A redacção do Jornal de Notícias

Depois da visita de estudo que realizámos ao Museu Nacional da Empresa, avançámos no tempo, dos processos de impressão mais antigos até àqueles que dominam nos dias de hoje. Fomos visitar a redacção do Jornal de Notícias no Porto. A deslocação fez-se de metro e a visita não demorou mais do que hora e meia, orientada pela responsável que foi explicando, aos poucos, o que acontecia naquele espaço. Para quem esperava ver de perto a azáfama e o stress dos jornalistas, grande desilusão: ainda era cedo e na redacção tudo estava muito calmo (e vazio).
Foi no entanto possível perceber alguns mecanismos do mundo da imprensa e descodificar, de forma generalista, os processos e organização do trabalho numa publicação com a dimensão do JN.
O balanço da visita foi positivo, apesar de não ter de correspondido à imagem que muitos faziam da redacção de um jornal.
Aqui fica um registo dos meninos e meninas já no rescaldo da visita:

6 de junho de 2008

Projecto - Modelos de Urbanismo e mobilidade

SITUAÇÃO (ÕES)/ Leitmotiv do Projecto

Foi decidido atribuir à área Metropolitana do Porto a organização de um dos seguintes eventos: Jogos Olímpicos de de 2016 (exs:Atenas ’04; Beijing ’08; Londres ’12; Porto’16) ou Exposição Universal de 2016 (exs:. EXPO ’98; Hannover ’00; Zaragoza ’08; Porto’16). Será decidido, por cada um dos grupos, qual dos eventos acolher. Seja qual for a opção, irá desencadear inúmeras transformações na organização do espaço. Mudanças essas que irão realizar-se em 3 tempos:
- antes de 2016;
- 2016 – acontecimento;
- pós 2016 – o que fazer?

DECISÃO POLÍTICA (já tomada)
Desafectar os terrenos da actual refinaria da Galp do Porto e criar nesse espaço todas as infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento do evento e que assegure o futuro desse local com um papel activo na região.

TRABALHO DE PROJECTO/ Decisão Técnica (fase das ideias)

· Elaborar uma maqueta que mostre em 3D os principais elementos/estruturas do Projecto;
· Elaborar uma notícia explicativa do Projecto a dois níveis:
- o Projecto em si (sem esquecer a sua implantação no território existente);
- O Pós-Projecto (de que forma irá ser rentabilizado o enorme investimento feito, adaptando as infra-estruturas criadas a futuras realidades)
· Apresentação/ Defesa do Projecto.

1- Como organizar esse espaço? (atendendo a:)
· Espaço disponível;
· Estruturas necessárias;
· Preservação ambiental;
· Enquadramento na malha existente;
· Mobilidade
(SUGESTÕES: Pesquisar diferentes projectos semelhantes)

2- Como assegurar o futuro desse local?
· Medidas de reconversão dos espaços potenciando a economia.
(SUGESTÃO: EXPO’98 (alguns espaços foram adaptados a novas realidades)

António Pinto/Miguel Salgado

27 de abril de 2008

A participação da Ciência na Sociedade...

Hoje em dia a ciência assume um papel, cada vez mais importante, no quotidiano do cidadão comum, apesar dos modos diferenciados como cada um de nós interage com os conceitos científicos ou, de forma mais pertinente, com os argumentos científicos.
É hoje, fundamental, compreender a forma como os argumentos científicos são mobilizados em controvérsias públicas, a par de outros argumentos, desde o foro político ou económico ao foro ético ou religioso, ou ainda, reconhecer que a ciência tem as suas próprias limitações aquando a tomada de decisões em questões públicas polémicas. Só com um mínimo de domínio do conhecimento científico o cidadão poderá cumprir o seu papel cívico - a participação consciente nas grandes questões.
Foi com o propósito desta consciencialização que se propôs a votação, na forma de referendo, a duas questões, uma que ainda assombra a nossa memória, e outra, cujos avanços na área não permitem que saia da ordem do dia:

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Concorda com a obtenção, utilização e manipulação de células estaminais, obtidas a partir de embriões humanos, por procedimentos que impliquem a sua destruição até 14 dias após a sua fertilização, para investigação em aplicações futuras no tratamento de doenças, designadamente as patologias do tipo degenerativo e as que resultam da aniquilação irreversível de tecidos e parte de órgãos?
Os resultados destes dois escrutínios, referentes a um total de dezassete eleitores, estão sintetizados nos dois gráficos respectivos que a seguir se apresentam:

20 de abril de 2008

A clonagem humana ao virar da esquina?

A clonagem terapêutica tem levantado questões éticas e suscitado críticas da sociedade civil e das autoridades política e religiosas. Consiste em clonar um embrião humano nos seus primeiros estádios para ali colher células estaminais embrionárias (CEE), consideradas o Graal da medicina do futuro.
Só que exige a destruição do embrião. Por isso, quando, em 2007, várias equipas confirmaram o trabalho de uma equipa japonesa, demonstrando um método de geração de CEE sem embriões, até o presidente Bush e o Vaticano louvaram o avanço. Mas num artigo ontem publicado pelo diário britânico The Independent, Robert Lanza, da empresa Advanced Cell Technologies e o pioneiro da investigação na área, afirma que essa técnica poderá ter tornado mais fácil a clonagem de seres humanos.
As CEE humanas dão origem a todos os tecidos do corpo. E, quando for possível cultivá-las, deverão permitir personalizar a medicina como nunca. Partindo das células de um doente com Parkinson ou Alzheimer, será possível produzir linhagens de CEE e a seguir transformá-las em neurónios para esses doentes. Daí os esforços que têm sido feitos para obter CEE humanas sem recorrer embriões. E sabe-se hoje que é possível, simplesmente, “reprogramar”, geneticamente uma célula adulta – da pele, por exemplo – para que ela “regresse ao passado” e torne ser uma célula primordial. A possibilidade de criar estas “células estaminais pluripotentes induzidas” – ou células iPS – foi demonstrada no ratinho e, mais recentemente, no ser humano.
(…)

In PÚBLICO

Apesar de as CEE constituírem o Graal da medicina do futuro, a sua investigação ou aplicação levanta imensas questões de ordem ética, moral ou social que não podem ser ignoradas. Mas, será legítimo que esta busca por um potencial bem comum prevaleça e se sobreponha à consciência ética de cada um?

7 de abril de 2008

A ciência e as fronteiras da vida

No dia 11 de Fevereiro de 2007, foi colocada em referendo aos portugueses a seguinte pergunta:
Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?


O debate foi vivo e foram esgrimidos “argumentos científicos” a favor e contra. Mas o que é exactamente um “argumento científico”? Será um argumento científico suficiente para suportar uma tomada de decisão com consequências éticas?
“Poucos problemas éticos são hoje objecto de uma luta tão acesa como o aborto e, embora o pêndulo tenha oscilado para ambos os lados, nenhum deles teve grande êxito em modificar a opinião dos seus oponentes. (…)
O aborto e as experiências destrutivas com embriões levantam questões éticas diferentes porque o desenvolvimento do ser humano é um processo gradual. Se tomarmos um óvulo fertilizado imediatamente após a sua concepção, é difícil ficar perturbado com a sua morte. O óvulo fertilizado é uma única célula. Vários dias depois não passa ainda de um minúsculo aglomerado de células sem nenhuma característica anatómica do ser em que se virá a transformar. As células que virão a formar o embrião são nesta fase indistinguíveis das que irão formar a placenta e o líquido amniótico. Até cerca de 14 dias após a fertilização não se pode sequer saber se o embrião irá dar origem a um ou dois indivíduos (…). Aos 14 dias surge a primeira característica anatómica, a chamada linha primitiva, na posição em que mais tarde se desenvolverá a coluna vertebral. Neste momento, o embrião não pode ter consciência nem sentir dor. No outro extremo situa-se o ser humano adulto. Matar um ser humano é assassínio (…). Contudo, não existe uma linha divisória nítida que separe o ovo fertilizado do adulto.”

Peter Singer – “Ética Prática”


Ou será que existe? O que nos pode dizer a ciência sobre isto? Qual a validade de algumas fronteiras tradicionais (nascimento, viabilidade extra-uterina, primeiros movimentos, consciência)? Qual o significado científico do limite das 10 semanas? O que torna um argumento “científico”? A “pílula do dia seguinte” é um método abortivo?

25 de março de 2008

O método enquanto base do trabalho científico


Infelizmente, muitas das nossas certezas dependem da forma, como cada um de nós, enxerga o mundo que nos rodeia…


“A pessoa humana constitui o único ser existente no universo que busca permanentemente conhecê-lo, o que é inerente à sua sobrevivência e à afirmação da sua especificidade humana. Como Ser curioso, está condenado a aprender e a interrogar-se. É um trabalho permanente e inacabado que implica colocar em causa os resultados e recomeçar, sempre. A produção de conhecimento assume formas diversas, nas quais se inclui o saber científico. Este distingue-se pelo seu carácter sistemático, pela utilização consciente e explicitada de um método, objecto permanente de uma meta análise, individual e colectiva. O trabalho científico consiste numa busca permanente da verdade, através de um conhecimento sempre provisório e conjectural, empiricamente refutável. O reconhecimento da necessidade deste permanente recomeço é ilustrado historicamente quer pela redescoberta de teorias negligenciadas no seu tempo e recuperadas mais tarde (caso da teoria heliocêntrica de Aristarco), quer pela redescoberta de visionários que anteciparam os nossos problemas de hoje (Ivan Illich é um desses exemplos). É a partir destas características do trabalho científico que é possível comparar a aventura humana do conhecimento à condenação pelos deuses a que foi sujeito Sísifo de incessantemente recomeçar a mesma tarefa.”

In Revista de Ciências da Educação - Universidade de Lisboa

2 de março de 2008

Hereditariedade

Desde há séculos o Homem estabeleceu que, numa infinita diversidade de formas, as gerações sucedem-se de tal modo que “semelhante origina semelhante”.

Na tentativa de explicar o modo como são transmitidas as características hereditárias, foram surgindo várias teorias, entre as quais, a da hereditariedade sanguínea. Segundo este modelo teórico, na reprodução dos animais os factores responsáveis pelas características “flutuavam no sangue dos dois progenitores e passavam para o ovo”…

No século XVIII, um monge agostinho, Gregor Mendel, debruçou-se sobre esta temática, desenvolvendo experiências cujos resultados constituíram as bases científicas da transmissão dos caracteres hereditários e demonstrou que a transmissão dos caracteres não é ambígua, mas pode ser prevista.


Mendel lançou as bases científicas da Genética, ciência que estuda o modo de transmissão dos genes, e a sua expressão a nível celular e do organismo.






Este foi um momento de viragem, permitindo solucionar questões chave, formular novas teorias e desenvolver novos ramos científicos:

Pais com olhos castanhos podem originar descendência com olhos claros?

Ao longo dos tempos a ciência tem evoluído no campo da genética. Desde 1900, a primeira lei de Mendel tornou-se imprescindível na compreensão da biologia moderna.
Foi a partir das experiências de Mendel que os cientistas começaram a estudar os genes e a compreender o porquê de pais de olhos escuros terem filhos com olhos claros. Ou seja, apesar de ambos terem olhos escuros, possuíam genes para olhos claros, que na combinação adequada podiam dar origem a filhos com fenótipo olhos claros.

Teresa



Como resposta à questão colocada, deveremos incidir sobre o estudo da cadeia ADN dos pais e dos seus antecedentes.
Podemos verificar essa possibilidade se analisarmos os antecedentes hereditários da criança, quer pelos pais, quer pelos avós.
O ADN é composto por 23 pares de cromossomas, sendo o tipo de cromossoma que define as características sexuais do bebé.
Na altura da fecundação, aquando a união da célula reprodutiva masculina (espermatozóide), com a célula reprodutiva feminina (óvulo), 23 pares de cromossomas masculinos se unem com outros tantos femininos, criando a transmissão hereditária das características do bebé.
Se for menino, as características da fusão dos cromossomas dará um XY, no caso de ser menina, será um XX.
Ou seja, na altura da concepção da criança, a mesma já tem o resultado da fusão.
A combinação do sexo torna-se numa operação relativamente simples, pois só existem 2 combinações possíveis, no entanto, mais complexo se torna descobrir as características físicas.
É o resultado de um conjunto de variáveis mais extenso.
Depende da combinação de genes na altura da fecundação, consoante a junção dos genes dos pais.
Entre eles, existem genes dominantes e os recessivos.
Se, por exemplo, a mãe tiver olhos claros e o pai olhos escuros, mas no entanto, o avô paterno tiver olhos claros, o factor dominante é a cor clara, visto o gene do embrião ser dessa cor por natureza.
A cor dos olhos da criança é definida aquando a concepção da criança, mas, só após o nascimento se poderá confirmar conclusivamente, pois normalmente todas as crianças, mesmo as negras, nascem de olhos azuis, e consoante a pigmentação, escurecem ou não.
No caso de ambos os pais terem olhos escuros, não existem genes recessivos que permitam ao feto a possibilidade de ter olhos claros, pois ambos os pais possuem genes dominantes.
Como conclusão, os genes dominantes definem a o desenvolvimento genético da criança, aspecto físico entre outros.
Neste caso, o gene dominante é o escuro, como resultado teríamos uma criança predominantemente de olhos escuros.

Catarina Silva, Andreia Martins e Paula Sanches



A hereditariedade tem um papel muito importante na origem da coloração dos nossos olhos, contudo a sua explicação é muito mais complexa.
Todos nós herdamos dos genes dos nossos pais, alelos que têm uma relação de dominância entre si, ou seja, se ambos os pais tiverem olhos castanhos, seus filhos assim teriam, pois o gene de cor castanho tem predominância. Para que a descendência tivesse olhos azuis, é necessário que ambos os genes transmitidos pelos pais fossem de cor azul. No entanto, é possível que pais de olhos castanhos originem descendência de olhos azuis, se estes tiverem um alelo de cor azul, é verificado apesar de serem casos muito difíceis de acontecer, pois o alelo castanho é predominante.
A definição da coloração dos nossos olhos é um processo complexo, que depende de uma combinação de factores genéticos, associados com as características do tecido fibroso e vasos sanguíneos presentes na íris. Chamam-se factores epigenéticos e estão relacionados com a organização espacial do material genético e com as influências do ambiente nas nossas moléculas, que também irão determinar a cor dos nossos olhos.
A grande variedade de cores que podemos observar, está associada à produção dos pigmentos de melanina (negro) e feomelanina (amarelo avermelhado) e também das porfirinas, purinas e cobre. A presença desses pigmentos dão-nos uma protecção valiosa contra os efeitos nocivos da radiação solar.
A cor dos olhos é um tipo de variação contínua controlada por genes denominados modificadores, pois os alelos de vários genes influenciam na coloração final dos olhos.
A produção das proteínas controlam a proporção de melanina depositada na íris, assim como outros genes produzindo manchas, raios, anéis e padrões diferentes. Em grandes quantidades, a melanina origina olhos escuros e em menos quantidades, olhos claros. As concentrações intermédias, originam os tons cinza, verde e tonalidades de castanho.
A cor dos olhos varia, também, com a idade e com o estado de saúde. Em algumas pessoas, os olhos mudam de cor dependendo do humor, disposição, luz e mesmo com a cor das roupas. No entanto, os mecanismos associados com este processo, ainda não são bem compreendidos.
A coloração dos olhos ainda é um processo em estudo, tendo ainda muitos factores por compreender…

Ana Paula Sanches



Haverá anomalias hereditárias? E anomalias provocadas por mutações?

Em resposta às duas questões propostas, ambas as respostas são afirmativas. No entanto para compreender como algumas doenças hereditárias podem ser passadas de uma geração para outra, devemos em primeiro lugar compreender o papel que os genes desempenham na determinação da forma e da função de cada célula no corpo, mas também a importância das mutações a quando da replicação do DNA, levando a uma mudança permanente na informação do código genético.
Os genes dos seres vivos são as unidades básicas que determinam as características hereditárias de um organismo e o seu mecanismo celular é responsável pela transmissão fiel da informação, ou seja através do DNA, a quando da sua replicação, ao longo das gerações, podendo ocorrer erros ou modificações no material genético durante estes processos de duplicação e transmissão, gerando as mutações. Os genes normalmente são transmitidos de uma geração para a outra sem alteração. No entanto, há momentos em que ocorrem mutações, ou seja, a estrutura do gene se altera, talvez devido ao efeito de uma substância tóxica, de uma infecção ou de exposição à radiação. Os filhos que recebem um gene com mutação irão exibir uma característica que não está presente em nenhum dos pais.

Se as mutações afectam as células germinativas (óvulo feminino e espermatozóide masculino), elas são transmitidas para todas as células dos descendentes, e afectam as gerações futuras. Estas mutações são denominadas "mutações germinativas", e são a causa de doenças hereditárias como por exemplo a Trissomia 21 ou Síndrome de Down, é um transtorno frequente que sucede quando um indivíduo tem três cópias do cromossoma 21 (entre 3% a 4% dos casos são hereditários; os restantes são genéticos).
As mutações também podem ocorre em outras populações de células do corpo e vão se acumulando durante o período de vida, sem ser transmitidas aos descendentes. Estas são as chamadas "mutações somáticas", as quais são importantes na origem do Cancro e outros processos de doenças degenerativas como por exemplo Doença de Alzheimer, conhecendo-se mais de 6000 doenças hereditárias, com uma prevalência de um caso por cada 200 nascimentos.
É importante salientar, que as mutações são ocorrências que se verificam em acaso relacionados ao potencial de adaptação das espécies, ou seja as mutações vão ocorrer independentemente de terem consequências benéficas ou desastrosas para determinada espécie. A maioria destas mutações são prejudiciais e muitas delas acabam levar a morte do indivíduo, não sendo transmitidas às futuras gerações.
Existem várias formas de mutações genicas, cada uma delas tem um efeito potencial. É fundamental conhecer este fato, pois muitas das doenças geneticamente transmissíveis, são resultados de uma única e especifica forma de mutação, que resulta em uma falha na reprodução do DNA, ocasionando uma alteração que será transmitida para as sucessivas gerações.

Cidália Leite e Helena Botelho



Os factores determinantes da herança chamam-se genes. As características transmissíveis do ser humano estão contidas nos 46 cromossomas, estruturas encontradas no núcleo das células do organismo.
Vinte e dois deles formam os chamados autossomos, idênticos em ambos os sexos.
O par restante é constituído pelos cromossomas sexuais XY no homem e XX na mulher.
As doenças hereditárias são um conjunto de doenças genéticas caracterizadas por transmitir-se de geração em geração, isto é de pais para filhos, na descendência e que se pode ou não manifestar em algum momento das suas vidas.

Classificação das doenças hereditárias.
Doenças Monogénicas
Doenças Poligénicas
Doenças Cromossómicas

Doenças Monogénicas:
São doenças hereditárias produzidas pela mutação ou alteração na sequência de ADN de um sozinho gene.
Ex. Anemia falciforme
Fibrose Cística
Doença de Batten
Hemofilia A
Distrofia muscular de Duchenne

Doenças Poligénicas:
São um conjunto de doenças hereditárias produzidas pela combinação de múltiplos factores ambientais e mutações em vários genes, geralmente de diferentes cromossomas. Ex. Hipertensão Arterial
Doença de Alzheimer
Diabetes Mellitus
Vários tipos de cancros
Obesidade

Doenças Cromossómicas:
São devidas a alterações na estrutura do cromossoma, como perda cromossómica, aumento do número de cromossomas ou translocações cromossómicas.
Alguns tipos importantes de doenças cromossómicas podem detectar-se no exame microscópico. A Trissomia 21 ou Síndrome de Down é um transtorno frequente que sucede quando uma pessoa tem três cópias do cromossoma 21 (entre um 3 e um 4% dos casos são hereditários; o resto são congénitos). Cri-du-chat (miado de gato), é um outro exemplo.

Diana Gomes e Susana Gomes



As mutações terão um papel importante na evolução das espécies?

A evolução é um processo de mudança permanente que tem vindo a transformar a vida na terra. A evolução ocorre através de mudanças nos genes, quando um ser vivo se reproduz podem surgir mudanças aleatórias nos seus genes fazendo assim com que o seu descendente seja diferente. Por vezes estas alterações aumentam a probabilidade de um descendente sobreviver o tempo suficiente para se reproduzir, e assim, os genes responsáveis por essas características beneficial são transmitidas aos filhos, tornando-se mais comuns na próxima geração.
Na nossa opinião, sim, porque fazem uma selecção natural dos indivíduos com maior capacidade de sobrevivência adaptados às circunstâncias externas ao mesmo.
Sendo assim por isso capazes de maior longevidade e reproduzindo-se assim sempre criando características que se adaptem melhor a factores externos aleatórios como: mudança do seu habitat natural.

Patrícia Loureiro e Cândida Pereira



"O mundo dos seres vivos não foi criado nem se recicla perpetuamente, os organismos estão em lento mas constante progresso de mutação"
Realmente, as mutações são importantes na evolução das espécies, visto que a selecção natural baseia -se nas alterações morfológicas.Destas alterações provêm mutações que dão origem a novas características de uma determinada população, favorecendo a sua sobrevivência caso haja mudanças no meio ambiente. Sendo assim, há mais probabilidades de sobreviver as populações mais fortes visto que os menos adaptados não se chegam a reproduzir contudo, o processo evolutivo consiste basicamente em se concentrar numa população de indivíduos com maior frequência de genes favoráveis. Um organismo evoluído é resultante de um processo de selecção, no qual as mutações que lhe eram vantajosas foram preservadas. Portanto, para estes indivíduos é pouco provável que alterações nos genes possam contribuir para melhorias, uma vez que o organismo já se encontra numa "selecção" avançada. As mutações são extremamente perigosas e estão a causar estragos à raça humana e a outras criaturas vivas.
A conclusão a que chegamos é que a evolução é importante, é um processo que através do qual ocorrem mudanças de transformação em todos os seres vivos ao longo de tempo e que dá origem as novas espécies, com a qual faz com que nos adaptemos as mudanças ambientais (Climáticas e Geográficas).Os mais fortes vivem mais tempo e depois acasalam com outros também por sua vez fortes , e os genes dos dois podem fazer a alteração como por exemplo: as girafas nem sempre tiveram o pescoço comprido, houve uma alteração genética,por sua vez essa mesma girafa acasalou com outra e as crias também já nasceram com o pescoço comprido facilitando a busca de alimentos nas àrvores as outras não conseguiam o alimentos acabaram por se extinguir e assim até aos dias de hoje prevalecem as de pescoço comprido.

Teresa Glória e Sandra Marques



Quais as aplicações dos desenvolvimentos científicos da genética?

"O ADN torna-nos seres únicos"

No ADN encontra-se toda a informação genética que nos faz ser como somos. Esta informação herdamos dos nossos pais biológicos.
As provas de parentesco modernas baseiam-se na análise deste material genético ou DNA.
Apenas uma parte deste DNA (DNA expres so ou codificante) corresponde a genes ou regiões que podem estar envolvidos na determinação de características físicas e mentais, incluindo doenças. O resto são amplas regiões de DNA não codificante que podem utilizar-se para estabelecer relações de parentesco ou com fins identificativos.
É no DNA de amostras que a partir dele, se faz uma selecção de determinadas regiões que fazem parte desse DNA não codificante; trata-se de uns marcadores genéticos denominados microsatélites ou STRs ("short tandem repeats") que consistem em repetições de tamanho pequeno de uma sequência de DNA. É possível diferenciar os indivíduos pelo número de repetições dessa sequência.
Estes marcadores genéticos são muito variáveis de um indivíduo para outro, muito "polimórficos" e são transmitidos sem alterações de uma geração para a seguinte.
Cada indivíduo apresenta dois valores (iguais ou diferentes) para cada um dos microsatélites ou STRs. Um valor procede da mãe e outro que é o seu pai. No estudo de paternidade, se de todos os marcadores estudados, um dos valores obtidos de cada marcador coincidir com um do suposto pai, pode-se afirmar que é o seu pai biológico; mas pelo contrário, se vários valores obtidos não coincidem com nenhum dos do suposto pai, ficará excluída a sua paternidade.

Carla Pinto e Madalena Ferreira



Aplicações da Genética

A genética médica é utilizada: na prevenção de doenças e no tratamento de doenças.
A terapia genética permite substituir genes doentes por genes sãos, ou até mesmo eliminar esses genes doentes.
Relaciona-se a genética humana à medicina legal e à criminologia, no reconhecimento de tecido, de identidade através de impressões digitais (dactiloscopia) e também o exame de DNA para identificação de paternidade, para identificar vítimas de acidentes ou de presumíveis homicidas.
O DNA é o material genético que compõe os genes,armazenando e transmitindo caracteristicas hereditárias de pais para filhos. O DNA de cada ser humano é único e diferente dos demais, por isso, hoje em dia é muito fácil, através de um exame de DNA identificar, por exemplo, um suspeito de um crime ou a identificação de paternidade.
O exame de DNA é sem dúvida o maior avanço do século na área forense.

Carla Lourenço e Paula Lima



A Genética e a Criminologia

Sendo a Genética uma ciência exacta, esta associa-se à ciência da Criminologia que tem por base o empirismo, ou seja que se baseia unicamente na experiência, como fonte de conhecimentos e que tem como objecto de estudo, o crime, o delinquente, a vítima e o controle social dos delitos.
Por via da ciência genética, o DNA, tornou-se num elemento fundamental para a Criminologia dado que este permite identificar com uma margem de segurança incontornável, a detecção dos perpetradores dos crimes, identificação das vitimas, assim com também, relacionar vestígios de crimes encontrados em locais diferentes. Trata-se pois de um processo que torna célere a constatação de factos ocorridos permitindo de uma forma segura incriminar os autores dos delitos.
Apesar de se tratar de um instrumento importante para ajuda na resolução de certos casos, na verdade a lei Portuguesa (Regime Jurídico das bases de dados de perfis de DNA) coloca entraves para o manuseamento deste tipo de meio de prova.
A título de exemplo: Um assaltante pratica o primeiro de muito crimes. A Policia competente recolhe amostras de DNA que se presume ser do mesmo, mas não as pode comparar com outras amostras encontradas em outros cenários de crimes. Se tal fosse possível, então poderíamos concluir ou não, se as amostras recolhidas em locais diferentes corresponderiam ao mesmo perfil do assaltante.
Só após a detenção de um suspeito e confirmada a compatibilidade do seu DNA com o local do crime, é que se poderá cruzar a informação do seu perfil genético com os recolhidos noutros casos.
Por outro lado registe-se o facto de, se durante a fase de inquérito o arguido sair em liberdade e continuar a praticar crimes o seu perfil genético não poderá constar da base de dados, porque ainda não houve lugar a condenação com transito em julgado por penas iguais ou superiores a 3 anos.
Por ironia, somos confrontados diariamente com a subtracção de certo tipo de liberdades pois o cidadão comum depara-se com o constrangimento de estar a ser vigiado das mais diversas formas.
Pode-se concluir que apesar dos benefícios da Genética para desvendar certos tipos crimes, uma lei sem lacunas não é lei...

Domingos Sousa



Engenharia Genética

A Genética Forense é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos.

Ao processo de manipulação dos genes num organismo dá-se o nome de Engenharia Genética ou Modificação Genética.

Uma das mais conhecidas aplicações da Engenharia Genética são os organismos geneticamente modificados. Assim, tem que existir um corpo de prova, onde se introduz, isola e manipula o DNA. Esta é a forma de introduzir novas características num ser vivo e assim aumentar a sua utilidade, tal como produzir uma nova proteína ou enzima.

Um dos exemplos é a produção de insulina humana, onde foram utilizadas bactérias modificadas. Outro exemplo de modificação genética, foi a produção de novos tipos de ratos para pesquisa, chamados ratos de cancro.

Apesar da grande evolução genética, nos últimos 20 anos, ainda existe muito a pesquisar.

Liliana Isaac e Sandra Rocha

24 de fevereiro de 2008

Sequências...

O objectivo de trabalhar com sequências é proporcionar um conhecimento mais profundo sobre os números nas suas diferentes formas, ampliando o conceito de número e estabelecendo relações entre eles, a partir de situações problemáticas.



A identificação e explicitação de regularidades num conjunto de números e a descrição do seu processo de descoberta, implicam a adopção de uma atitude metódica e sistemática, proporcionando simultaneamente o desenvolvimento de competências de comunicação.



Por outro lado, a defesa das nossas conjecturas e o confronto com as dos outros, permitem desenvolver as capacidades de argumentação e de raciocínio lógico.




Os matemáticos antigos sustentavam a Matemática na correspondência entre objectos e números.


Para além das sequências elementares, como a dos números naturais, dos inteiros, etc… é possível gerar incontáveis sequências numéricas. Algumas sequências, por diversos e variados motivos, nomeadamente as suas implicações na própria teoria dos números, tornaram-se famosas!!!


A sequência de Fibonacci é um desses casos. No século XXII, Fibonacci apresentou o seguinte problema:


Imagine-se que temos um recém-nascido par de coelhos, macho e fêmea, que podem acasalar no final do primeiro mês, procriando, a partir do fim do segundo mês, um novo par, macho e fêmea.

Cada um destes novos pares procriará também um par por mês, a partir do segundo mês. Se nenhum coelho morrer, quantos pares de coelhos temos no final de um ano?


Porque se terá tornado esta sequência tão famosa???

Um dia diferente no EFA-NS

No passado dia 20 de Fevereiro, da parte da manhã, o grupo EFA deslocou-se ao Museu Nacional da Imprensa, perto do Palácio do Freixo, para conhecer a evolução dos processos de impressão desde Gutenberg até aos dias de hoje. Este será um tema posteriomente trabalhado no âmbito do núcleo gerador "Saberes Fundamentais" da área de Cultura, Língua e Comunicação.

No museu o grupo foi bem acolhido e prontamente encantou a nossa bem-disposta guia que nem nos queria deixar vir embora tal era a empatia e o interesse de parte a parte. Tivemos ainda a oportunidade de fazer umas impressões com aquelas máquinas antigas. E aí é que foi o entusiasmo! Queriam todos experimentar, queriam todos uma recordação do museu para o "portfolio":) ou para oferecer ao seu-mais-que-tudo: o que estávamos a imprimir eram imagens ou pemas alusivos ao recente dia dos namorados.



Ainda pudemos dar um pulo ao PortoCartoon no piso de baixo que tinha uma excelente compilação de todos os trabalhos vencedores do Porto Cartoon ao longo dos anos, mas foi só um cheirinho, porque já não havia muito mais tempo. Ficou em todos o desejo de voltar e ver com mais calma.


De tarde, depois de um almoço em ambiente descontraído, fomos ao cinema ver o filme Expiação, baseado no romance do inglês Ian McEwan. Durante o filme houve quem tenha chorado,
quem tenha rido muito e até, imagine-se... quem tenha adormecido momentaneamente.

Mais impresões e comentários serão publicados em breve.






Alguns momentos: